Certa vez, o filósofo Mário Sérgio Cortella comentava sobre a salvação cristã num programa de tv, quando um dos jornalistas lhe indagou: "- Afinal de contas, do que eu preciso ser salvo? Por que eu preciso ser salvo?" Percebendo o tom provocativo da pergunta, o filósofo respondeu: "- Nem todos precisam e alguns não querem!" Sábias palavras, pois alguns não precisam, porque já estão salvos mediante a fé em Jesus Cristo, enquanto que alguns, infelizmente, não querem! Bem, vamos procurar responder às perguntas acima.

A Bíblia ensina que a salvação significa se libertar do pecado, que domina as pessoas; a essência do pecado consiste em determinar para si o que é o bem e o mal e, desse modo desprezar a palavra de Deus (cf. Gênesis 3.1-10; Romanos 7.7-10). A pessoa torna-se escrava de seu egoísmo e desejos. Quem vive deste modo, vive mal com Deus, consigo e com o próximo. Essa é a natureza do pecado, enquanto não resolvido, conduz suas vítimas a um fim trágico; inicia na morte de relações saudáveis com os outros (Gênesis 4.9-14), e por fim resulta na morte eterna (Lucas 13.27-28; Apocalipse 14). Mas, como está escrito no evangelho de João: "Porque Deus amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16; Cf. Romanos 5.20-21).

Portanto, se é verdade que o pecado é como um poder destruidor na vida de inúmeras pessoas, também é real a possibilidade de sua cura. A última palavra não é do pecado e seu fracasso, mas, sim, do perdão e amor de Deus manifesto em Jesus Cristo. Há boa notícia de salvação, e a mesma é oferecida a todos e todas. Mas, lembre-se, cabe a você aceitar ser aceito por Deus, pois agora sabe do que precisa ser salvo e porque precisa ser salvo (Mateus 11.28; Marcos 1.15; Atos 2.37-41). Por fim, nossa oração é que a sua dívida dê lugar à fé, e que a resistência se converta em aceitação alegre da salvação.

Texto: AD Joinville/Faculdade Refidim